quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Concurso Nacional de Leitura

          

          Terminou, hoje, a primeira fase da 12.ª edição do CNL, fase regional, com provas a nível de Escola, que contou com a participação de 40 alunos dos três Núcleos (16 da Iniciação, 18 da Consolidação e 6 do Aprofundamento). Nesta fase cada aluno leu uma obra literária e realizou uma prova, no passado dia 21 de fevereiro, na aplicação GoSoapBox nos tablets fornecidos à Biblioteca pela Rede de Bibliotecas Escolares.
          Os alunos leram as obras seguintes:
Iniciação

Consolidação
Aprofundamento

          O segundo momento, com provas na Biblioteca Municipal, contará apenas com a participação do aluno vencedor de cada Núcleo e terá de se realizar até 30 de abril. E os alunos vencedores são:
- Iniciação: Helena Sofia Ferreira Silva;
- Consolidação: Pedro Tomás Pereira e Castro;
- Aprofundamento: Liv Övén Vieira.
          Obrigada pela colaboração e participação de todos os alunos e muitos parabéns aos três leitores vencedores!
          
          

"Trisavó de pistola à cinta e outras histórias" e o Concurso Nacional de Leitura




No passado dia 21 de fevereiro, realizou-se a primeira etapa do Concurso Nacional de Leitura, no qual participaram vinte e três alunos do Núcleo de Consolidação.
Pela primeira vez, este concurso foi também alargado, nacionalmente, ao 2.º ciclo. O livro escolhido para este Núcleo foi Trisavó de pistola à cinta e outras histórias, da autoria de Alice Vieira, o qual reúne dez histórias, destacando-se a que dá título ao livro.
A história Trisavó de pistola à cinta e outras histórias fala de uma família que, ao longo de várias gerações, preservara o nome da trisavó Benedita, por acreditar que esta tinha combatido, de forma destemida, os franceses, durante as Invasões. Por isso, todas as raparigas da família se chamavam Benedita.
O mistério começa quando um tio decide investigar e fala com o padre de Avelar de Cima, que revela que esta trisavó não tinha sido uma heroína, mas uma traidora da pátria, porque tinha sido, na verdade, informadora do rei Filipe II.
O questionário consistia em quinze perguntas - catorze de escolha múltipla e um comentário. Para realizar a atividade, utilizamos os Tablets que a Rede de Bibliotecas Escolares atribuiu à nossa Escola.
Gostamos de participar nesta iniciativa e de ler mais um livro escrito por Alice Vieira!
Ana Maria Azevedo e Margarida Andrade




“Uma Aventura Literária 2018”

O Grupo Vulcão (1.ª Vez) participou no concurso “Uma Aventura Literária”, dinamizado pela Editorial Caminho, na Modalidade Desenho.
Os alunos leram, com a ajuda do professor Paulo Rodrigues, várias obras das autoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, tais como: O Crocodilo Nini, A Joaninha Vaidosa e A Gata Gatilde, fazendo, posteriormente, ilustrações da sua interpretação, a preto e branco, conforme regulamento da iniciativa.


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Palavra Viva


Fernando Pessoa visita a Escola da Ponte!

O meu nome é Fernando Pessoa. Nasci em Lisboa, no final do século XIX, mais concretamente em 1888. Sou um poeta português. Certamente já ouviram falar de mim e dos meus heterónimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. A propósito, um heterónimo é um autor fictício, imaginado, que possui personalidade própria, como se fosse uma pessoa real.
Juntamente com os poetas Mário de Sá-Carneiro, José Almada Negreiros e outros, fundei também a revista Orpheu, que deu origem ao Modernismo português.
Frequentei bastante o café A Brazileira, onde tiveram lugar tertúlias artísticas e literárias. A minha presença foi tão habitual que colocaram uma estátua de bronze minha na mesa da esplanada onde me sentava.
Como devem imaginar, já morri, em 1935. Não se assustem! (Bem, podia ter dito isto de uma forma mais poética!) Na verdade, fiz esta viagem até cá para partilhar convosco um poema de minha autoria, já que a Poesia andará à solta nos próximos dias! Espero que gostem!


Não sei se é sonho, se realidade,
Se uma mistura de sonho e vida,

Aquela terra de suavidade

Que na ilha extrema do sul se olvida.
É a que ansiamos. Ali, ali
A vida é jovem e o amor sorri

Talvez palmares inexistentes,
Áleas longínquas sem poder ser,
Sombra ou sossego deem aos crentes
De que essa terra se pode ter
Felizes, nós? Ali, talvez, talvez,
Naquela terra, daquela vez,

Mas já sonhada se desvirtua,
Só de pensá-la cansou pensar;
Sob os palmares, à luz da lua,
Sente-se o frio de haver luar
Ah, nesta terra também, também
O mal não cessa, não dura o bem.

Não é com ilhas do fim do mundo,
Nem com palmares de sonho ou não,
Que cura a alma seu mal profundo,
Que o bem nos entra no coração.
É em nós que é tudo. É ali, ali,
Que a vida é jovem e o amor sorri.

“Fiquei muito contente com o resultado deste trabalho! Recebi comentários muito positivos durante a minha partilha e todos os meus colegas me deram os parabéns! Fiquei muito orgulhoso! Ainda por cima, Fernando Pessoa é o meu poeta preferido!”

João Lucas Rangel